A ALMG PRESTA HOMENAGEM ÀS MADRINHAS DO OUTUBRO ROSA

O plenário da ALMG repleto de mulheres guerreiras e cias. 

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Deputado Antônio Jorge
Jornalista Daniella Zupo



As jornalistas Heloísa Aline e Teresa Cristina Motta

Yeda Fernal e Christina Fabel

Maria Elvira Salles 

Carol Meyer

Jornalista Flávia Freitas com Luiza

O abraço carinhoso de mãe e filha.





Antônio Jorge com Juliana Araújo



Beth Pimenta

Jornalista Roberta Zampetti, Antônio Jorge e Luiza

Estiveram reunidas no plenário principal da ALMG – Assembléia Legislativa de Minas Gerais, expressivas mulheres guerreiras, que foram homenageadas como madrinhas do movimento Outubro Rosa, no dia 24 de outubro. O evento foi promovido pelo deputado Antônio Jorge, médico e membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, representando neste ato o presidente da Casa, deputado Adalclever Lopes.

A mesa principal contou com a presença de ilustres mulheres como a Sra. Diana de Lima Prata Camargos, defensora pública e assessora institucional da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, representando a Sra. Christiane Procópio Malard, defensora pública-geral do Estado e pelas madrinhas do evento Daniella Zuppo, Roberta Zampetti e Tereza Guimarães Paes.

Segundo as palavras proferidas por Antônio Jorge, o câncer de mama é um mal que avassala as mulheres. Sendo muitos os desafios para mudar esse panorama da alta mortalidade, do drama que se instala e das dificuldades de acesso. Na gestão passada, Minas Gerais abraçou a saúde pública como prioridade de governo e o enfrentamento aos desafios do câncer de mama. Fundamental na saúde pública, a busca da mamografia o ocasionou uma grande negociação com o Conselho Regional de Medicina e com entidades médicas, assim como dispensar o exame médico, visto que o critério não é o estado clínico e sim a idade para o exame de rastreio.

“Hoje, na faixa do rastreio, a indicação da mulher é a sua própria idade; ela não precisa de uma solicitação de exame médico. Tínhamos e temos ainda um desafio muito grande: muitas mulheres chegam em fase tardia ao tratamento. O câncer de mama é uma doença que, diagnosticada precocemente, tem mais de 90% de oportunidade de cura com tratamento correto. Fizemos, então, uma engenharia de processos: entre o diagnóstico radiológico da mamografia que indicava, através da sua classificação internacional de BI-Rads, uma sugestão de câncer, inserimos um incentivo financeiro para que os hospitais de câncer captassem precocemente essas mulheres. Muitas tinham o laudo radiológico da mamografia, mas demoravam de seis a oito meses para conseguir os exames necessários ao estadiamento correto e ao início adequado do seu tratamento, atrasando-o e colocando-as num estágio avançado. É preciso reafirmar, em ações como essa, com a presença de todas vocês, que a nossa maior força transformadora está sim no seio da sociedade, e não nas instituições”, concluiu o deputado.  

A jornalista Daniella Zuppo, acometida pelo câncer de mama, considerou que vislumbrou no convite para ser Madrinha do Outubro Rosa, um gesto um reconhecimento de um mesmo engajamento em prol da conscientização sobre a doença, ou seja, o diagnóstico precoce. Entendeu que a solicitação envolvia também responsabilidade em dar voz a muitas outras mulheres que passam pelo mesmo diagnóstico, pelo mesmo difícil tratamento, pela mesma jornada em busca da cura.

“Estou aqui hoje diante de vocês porque tive acesso a um rápido diagnóstico e tratamento, mas infelizmente essa não é a realidade de todas as mulheres. Se pensarmos que mais da metade das diagnosticadas com câncer de mama são tratadas no SUS - Sistema Único de Saúde, torna-se necessário uma urgência em olhar para a qualidade desse atendimento. É preciso, ainda, ampliar o atendimento às mulheres em todas as fases do enfrentamento da doença: diagnóstico, tratamento e monitoramento”, salientou Daniella.

Por Luiza Miranda
25/10/2016


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